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20 janeiro 2015

Educação como solução: uma corrente do bem.






 Vivemos num mundo cercado de barbáries. Os mais diversos crimes são cometidos, a violência avança atingindo a todos de maneira cruel. Mesmo aqueles que nada tem a ver com a situação acabam pagando as consequências desses atos sendo prisioneiros em suas próprias casas. Não há mais como estar circulando pelas ruas diante de assaltos, consumo de drogas e violências em geral. 
O mundo se transformou num grande perigo e nós viramos reféns de erros que não cometemos. Policiais não mais dão conta de controlar essa situação, isso quando não estão envolvidos nas atrocidades cometidas. Deveríamos estar seguros, pois temos o nosso sistema judiciário e leis que regem todos os crimes cometidos em nosso país, mas são tantos e esse sistema já não dá conta de julgar tantos atos errôneos.
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, foi condenado na Indonésia pelo crime de tráfico. O mais alto grau de julgamento foi destinado a ele, a pena de morte. Cada país possui as suas próprias leis e dão a elas seu peso. Lá o tráfico de drogas é encarado como um crime de alta gravidade e o brasileiro foi condenado a morrer pelo seu ato. 
Matar alguém por um crime que tenha cometido pode ser uma solução imediata para o caso e possivelmente amedrontar alguns traficantes que cometem o mesmo delito, porém não resolve o problema do tráfico em nenhum lugar do mundo. 
O mundo está carente mesmo é de educação. Se um país tivesse mesmo a preocupação de melhorar a segurança de seu território, investiria em escolas, professores e projetos educacionais eficientes a fim de propagar as boas virtudes necessárias para formar seres humanos sensíveis, afetuosos e preocupados com seu semelhante. 
Tirar a vida de alguém, não é um exemplo de justiça, mas a demonstração de que não somos capazes de outras medidas sociais para contornar a situação catastrófica do tráfico e da violência no mundo. Marco Archer morreu, fuzilado e o tráfico continua a acontecer na Indonésia e em todos os lugares desse nosso mundão de Deus. Sua morte não solucionou o problema.
A solução para tais problemas não acontecem da noite para o dia. É necessário informação e boa vontade política. Sendo assim, o que nós, cidadãos, poderemos fazer? Apenas disseminar conhecimento, sensibilidade e afeto, na tentativa de que o pouco que possamos fazer, atinja de alguma forma o coração das pessoas e quem sabe, incentivar uma corrente do bem.

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