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20 dezembro 2014

Meu presente de natal



Dezembro chegou e com ele as festividades natalinas. Luzes e cores invadem o comércio, afinal é tempo de presentear. Muitos saem às ruas em busca de algo que possa surpreender e encantar as pessoas que lhes são queridas.
Há os que criticam datas como esta, indagando sobre seu real significado e ainda outros que mal se lembram disso. O nascimento do Salvador torna-se refém do consumismo.
Vamos às compras gastar nosso décimo terceiro e não há como negar o quanto isso é bom. Merecemos, concordo, afinal trabalhamos o ano todo, pagamos nossos impostos, cumprimos nossos deveres, fizemos a lição de casa direitinha. Papai Noel há de perceber que fui uma boa menina e garantir o meu presente de natal. Mas existe algo a mais quando decidimos presentear alguém. Pelo menos pra mim, quando resolvo comprar um presente é sempre com a intenção de trazer a essa pessoa querida uma alegria, um encantamento, fazê-la perceber a sua importância e todo o carinho que tenho por ela. Aí sim, vou lá, gasto meu rico dinheirinho de forma tranquila, sem receios de estar vendo-o ir embora. Lá se foi, mês que vem tem mais.
Até reflito sobre o consumismo durante este período, mas compreendo as razões para que isso aconteça. Tem muita gente por aí querendo fazer alguém feliz nesse natal. Sendo assim, vamos às compras!
Gaste dinheiro, mas gaste também seu tempo. Pague em moedas, mas pague também em realizações. Cédulas são somente papéis. Momentos, sorrisos, felicidade, sonhos realizados são para sempre. Pague sim, mas com a certeza que estará fazendo dos seus dias preciosas lembranças, impagáveis emoções, colecionáveis saudades.
Feliz natal pra nós, que além de sonhadores somos consumidores exaustivos de momentos felizes.
Amanda Muhlen

“Obrigada às amigas queridas: Glaucimeire Pereira e Noely Motta pelo incentivo! Amo vocês!”

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