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20 fevereiro 2015

“Preciso de um café!"





Gosto de um café quente, mas tolero os mornos também, desde que seja saboroso assim como os dias felizes. Gosto de um café forte, mas tomo os fracos também, desde que sempre tenha um à disposição, trazendo gosto pela vida.
Gosto dos cafés doces, mas aprecio os amargos também. Na vida nem sempre o doce permanece e os amargos são indispensáveis para aprender a conhecer novos sabores. Gosto do café em xícaras, mas não o dispenso em um copo americano. Toda e qualquer forma de recipiente trará o mesmo bom conteúdo, que é o que realmente importa.
Gosto do café puro, mas aprecio também um café com leite. Compreender que podemos fazer misturas para gostar de outra forma é essencial. Sozinhos talvez não conseguiríamos encontrar aquilo que tanto precisamos.
Vez ou outra gosto de um expresso. Forte, espumante e sofisticado. Merecemos sim esse requinte, que não significa tanto assim, mas nos faz sentir especiais.
Assim que coado, espalha-se além do delicioso aroma, o convite ao bom papo, às gentilezas e a atenção. Como o café deveriam ser os amores. Deveriam ser as relações. Deveriam ser as amizades. Todo e qualquer tipo de relacionamento entre pessoas. Gentis e amáveis como um bom cafezinho. Bebida típica de nosso país, oferecida com a atenção e gentileza que todos nós merecemos.
Quente ou morno, doce ou amargo, forte ou fraco, em xícaras ou em copos de requeijão, puro ou com leite, com ou sem requinte. Apenas presentes nos dias, trazendo o sabor a nossa rotina.
Sinto falta de muita coisa, inclusive de um bom café.

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