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24 janeiro 2016

O sabor das palavras

Sempre fui defensora da leitura como uma forma indispensável de adquirir conhecimento, cultura, além de uma forma despretensiosa de entretenimento. Fiz das palavras que me rodeavam minhas companheiras e os livros foram sim, personagens insubstituíveis.
O que muitas pessoas pensam é que para tornar-se um leitor de fato seria necessário devorar diversos livros ao ano, lendo compulsivamente e sem parar. Fui encaminhada ao mundo das letras desde menina e aprendi desde cedo que, assim como nos filmes, os gêneros literários eram diversos e eu tinha o privilégio de escolher aquilo que me agradava, sem ser obrigada a ler nada que não gostasse. Experimento e se não for do meu agrado, paro, ou ele me ganha e vou até o fim. Simples assim.
Não contabilizo quantos livros leio ao ano, compro os que mais agradam, acompanho algumas leituras pela internet e mantenho o foco apenas em alguns autores de quem mais admiro. Por isso, acabo conhecendo algumas características deles e reconhecendo algumas de suas particularidades. Leio o que gosto, o que quero, na hora que posso e no ritmo que eu preferir.
Se estou com pouco tempo, paradinhas nas crônicas da Martha Medeiros, se estou sentimental mergulho nos poemas, se preciso de uma informação precisa navego na internet, se tenho tempo me perco nos romances. Enfim, faço da leitura um hábito diário sem que para isso seja necessário nenhuma forma de pressão. E assim aprendi a gostar da literatura. Está aqui minha modesta estante para provar isso.
Gostar de ler é tão fácil como acompanhar uma novela e incentivar o hábito nas crianças é uma ótima estratégia. Despertar paixões começa com as primeiras experiências de vida e como se sabe, paixões nos perseguem.
Assim como precisamos provar o sabor dos alimentos, é preciso experimentar as palavras. Leia. Jornais, revistas ou livros. Poesia, crônicas ou piadas. Mas leia. Apaixone-se pelas palavras. Há um mundo novo em cada experiência de leitura que tiver e isso só descobre quem quer.

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