Sempre fui defensora da leitura como uma forma indispensável
de adquirir conhecimento, cultura, além de uma forma despretensiosa de
entretenimento. Fiz das palavras que me rodeavam minhas companheiras e os
livros foram sim, personagens insubstituíveis.
O que muitas pessoas pensam é que para tornar-se um leitor de
fato seria necessário devorar diversos livros ao ano, lendo compulsivamente e
sem parar. Fui encaminhada ao mundo das letras desde menina e aprendi desde
cedo que, assim como nos filmes, os gêneros literários eram diversos e eu tinha
o privilégio de escolher aquilo que me agradava, sem ser obrigada a ler nada
que não gostasse. Experimento e se não for do meu agrado, paro, ou ele me ganha
e vou até o fim. Simples assim.
Não contabilizo quantos livros leio ao ano, compro os que
mais agradam, acompanho algumas leituras pela internet e mantenho o foco apenas
em alguns autores de quem mais admiro. Por isso, acabo conhecendo algumas
características deles e reconhecendo algumas de suas particularidades. Leio o
que gosto, o que quero, na hora que posso e no ritmo que eu preferir.
Se estou com pouco tempo, paradinhas nas crônicas da Martha
Medeiros, se estou sentimental mergulho nos poemas, se preciso de uma
informação precisa navego na internet, se tenho tempo me perco nos romances.
Enfim, faço da leitura um hábito diário sem que para isso seja necessário
nenhuma forma de pressão. E assim aprendi a gostar da literatura. Está aqui
minha modesta estante para provar isso.
Gostar de ler é tão fácil como acompanhar uma novela e
incentivar o hábito nas crianças é uma ótima estratégia. Despertar paixões começa
com as primeiras experiências de vida e como se sabe, paixões nos perseguem.
Assim como precisamos provar o sabor dos alimentos, é preciso
experimentar as palavras. Leia. Jornais, revistas ou livros. Poesia, crônicas
ou piadas. Mas leia. Apaixone-se pelas palavras. Há um mundo novo em cada
experiência de leitura que tiver e isso só descobre quem quer.
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