Inconscientemente minha mente prepara tudo. Sei exatamente o
que fazer para atingir cada um dos meus objetivos. E faço. Não há planos feitos
na virada de ano, apenas sonhos e quem me vê enxerga apenas os medos e
inseguranças. Foi assim quando fui aprender a dirigir. Cheguei a ouvir de um
dos meus irmãos, já com a habilitação nas mãos, que ele tinha certeza de que
não iria conseguir, que ele nunca me imaginava dirigindo. E sempre foi assim,
minhas inseguranças sempre foram visíveis, mas minha persistência passava
despercebida. Quem vê cara não vê coração.
A menina delicada e dramática sempre tem seus desejos que
converte em persistência e objetivos a serem alcançados. Quando coloco uma
coisa na cabeça vou até o fim. É verdade que choro muito no caminho, enfrento
os monstros que me perseguem, mas isso não significa que desisto fácil. Na
verdade, não desisto nunca.
A cada ano uma conquista. A cada ano uma nova história. A
cada ano novas vitórias. Por trás da sensibilidade e da insegurança existe uma
força que caminha junto. Por trás dessa mania de sentir há coragem e luta.
Por isso acredito tanto no poder de uma vontade, dessas que
vêm do coração. Quando há o desejo de que algo aconteça, não há fantasma que
nos segure. Há que se ter a força do querer em cada objetivo de vida. Há que se
ter pés firmes nos passos que pretendemos dar. Sempre haverá empecilhos pelo
caminho, mas nada pode interromper os planos. Os muros não são intransponíveis
e as correntes podem ser cortadas. Sempre haverá aquela chave escondida para
abrir a porta que quer ser aberta.
Por isso, nunca subestimei a capacidade de quem quer que
seja. Pessoas aparentemente comuns podem ter destinos surpreendentes. Nem tudo
é o que aparenta ser. Existem coisas que o os olhos não conseguem ver.
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